Teologia do Coaching – A Substituta da Teologia da Prosperidade

A teologia da prosperidade já apanhou demais. Seus grandes ícones já foram expostos e desmascarados. Infelizmente ela ainda faz vítimas pela falta de conhecimento do povo, principalmente nas periferias, público alvo desse tipo de “teólogos”. Felizmente ela está cada vez mais marginalizada e ficando limitada a determinadas igrejas. Um bom números de crentes tem um grande repúdio por esse tipo de abordagem “evangélica”. Pois bem, eis que temos uma substituta para a tal da teologia da prosperidade (TP). Eu a chamo de teologia do coaching (TC). Usareis as siglas a partir de agora.

A Cultura do Coaching

Sou formado em administração. Cursei quatro anos de faculdade e fiz outros cursos na área. Na época o coaching não era tão conhecido como hoje. Sempre valorizei cursos com conteúdos práticos como finanças, marketing e recursos humanos. Nunca fomos ensinados que precisaríamos de pessoas nos acompanhando para ensinar, direcionar, motivar e cobrar. Nós mesmos faríamos isso. Então a cultura do coaching chegou. Vá a uma seção de administração e negócios de uma livraria hoje e você perceberá o que estou dizendo. Nunca me dei bem com ela para ser sincero. E quero explicar a razão usando duas citações do Instituto Brasileiro de Coaching. Primeiro, o que é o coaching?

“Um mix de recursos que utiliza técnicas, ferramentas e conhecimentos de diversas ciências como a administração, gestão de pessoas, psicologia, neurociência, linguagem ericksoniana, recursos humanos, planejamento estratégico, entre outras visando à conquista de grandes e efetivos resultados em qualquer contexto, seja pessoal, profissional, social, familiar, espiritual ou financeiro”¹

Agora pergunto: como o coaching acontece?

“Conduzido de maneira confidencial, o processo de Coaching é realizado através das chamadas sessões, onde um profissional chamado Coach tem a função de estimular, apoiar e despertar em seu cliente, também conhecido como coachee, o seu potencial infinito para que este conquiste tudo o que deseja”²

Antes de continuar deixe-me dizer algo para que fique claro. Acredito na liberdade de trabalho honesto. Se você gosta ou trabalha honestamente com isso, ok, é a sua escolha. Por mais que eu tenha críticas a essa prática, aqui entrarei na relação do coaching com a igreja. Usarei essas duas respostas dadas para analisar biblicamente o que chamo de TC. Minha argumentação será essa: Igreja e evangelho não combinam com o coaching e não devem se misturar jamais. Quando isso acontece temos uma nova TP com uma roupagem mais humanista e existencialista.

Junto com o coaching cresceu o chamado empreendedorismo de palco (EP). São aqueles profissionais que trabalham com palestras motivacionais e grandes palestras de coaching. Esse mercado tem crescido assustadoramente e também tenho sérias dificuldades com ele. Aqui se aplica a mesma observação que fiz aos profissionais de coaching. Mesmo assim indico um ótimo texto escrito por Ícaro de Carvalho chamado Por que o empreendedorismo de palco irá destruir você. O autor começa com uma afirmação que capta bem o ponto onde quero chegar:

“O empreendedorismo é a nova religião do homem moderno. Materialista e secular, ele substituiu os Santos do seu altar por fotografias de homens bem sucedidos; os seus Evangelhos são livros como “O sonho grande” e “A força do Hábito”. Ele acredita, de alguma maneira, que tudo aquilo irá aproximá-lo do seu objetivo principal: sucesso, fama e dinheiro…de preferência agora!”³

Essa cultura construída em torno do coaching e do EP é em sua maioria materialista. O objetivo de muitos é o sucesso financeiro, e isso significa enriquecer. Com um fator especial: o mais rápido possível. É comum ler e ouvir grandes promessas e ensinamentos sobre como trabalhar menos e ganhar mais. O foco está no esforço intelectual e físico daquele que está buscando seu lugar ao sol. É dessa cultura de palco, sonhos, riquezas e promessas que estou falando. Já viu onde isso vai chegar na igreja? Vamos falar disso agora!

O Coaching na Igreja

Eu já vi palestras de coaching acontecendo onde deveria haver uma pregação da Palavra. Isso mesmo, em pleno culto público. Infelizmente essa cultura chegou em muitas igrejas. E se eu já não me dou bem com ela no mercado de trabalho, na igreja não tenho medo de dizer que ela é minha inimiga. Assim como repudio a TP também o faço com essa nova onda da TC. Em alguns sentidos essa segunda chega a ser pior do que a primeira. Vamos analisar três pontos que constroem a TC.

Humanismo: O coaching utiliza de técnicas humanas num indivíduo que é o centro de tudo para que este alcance seus objetivos humanos. Muitos pastores e líderes tem enveredado por esse caminho. Tratam suas pregações como palestras motivacionais da fé que confundem fé com força e vontade, evangelho com motivacionismo e Cristo com um palestrante. O foco está naquilo que o homem pode fazer através da sua fé pessoal. Fé essa que passa por Cristo, mas que tem seu objeto na própria pessoa e nos seus esforços dirigidos. Muitas “pregações” tem o mesmo objetivo do coaching, ou seja, estão “visando à conquista de grandes e efetivos resultados em qualquer contexto, seja pessoal, profissional, social, familiar, espiritual ou financeiro”. O apelo pode ser até espiritual, mas ainda assim Você já deve ter escutado muito coisas do tipo “como ser o melhor marido”, “como atrair e fidelizar pessoas para o reino”, “alcançando sucesso através da fé.”. Tudo isso travestido de espiritualidade…

Materialismo: há um desejo enorme em conquistar coisas. Sejam elas produtos do mercado como carros, casas, roupas, viagens ou algo mais “espiritual” como paz, pessoas, bom casamento, filhos educados, castidade, etc. As pessoas querem conquistar, possuir e avançar, sendo tudo isso fruto não da humilhante auto confrontação e negação de si mesmo, mas da auto-afirmação. O papel do pastor se tornou muito parecido com o do coach: “estimular, apoiar e despertar em seu cliente (ovelha)… o seu potencial infinito para que este conquiste tudo o que deseja”. É exatamente isso que essa mistura humanista-materialista busca: o potencial infinito de cada ser humano para conquistar aquilo que ele deseja. Há uma conexão com o existencialismo, onde o indivíduo e sua busca pessoal por significado em si mesmo passa a ser o centro do pensamento filosófico.

Ceticismo: Humanismo e materialismo são marcas de seres céticos. A crença no Deus da Bíblia é cada vez mais fraca onde esse tipo de cultura se manifesta. Como eu já disse, a TC busca descobrir o potencial de cada pessoas para que ela alcance seus próprios objetivos. Dependência de Deus é algo apenas fantasiado. Orações são feitas apenas para que Deus abençoe nossos planos e para que Ele nos dê apoio em nossa própria empreitada. O sobrenatural é esquecido e Deus vai ficando cada vez mais distante. Na TC o soberano é o indivíduo com suas decisões de fé e sucesso. Em muitas igrejas tudo que você vai encontrar nos púlpitos são mensagens sobre o que os homens podem fazer para serem alguma coisa melhor do que já são. Até a mistura com conteúdos de coaching, marketing pessoal e psicologia você encontrará. Aliás, tem sido comum pastores e líderes entrarem nesses cursos e palestras para serem mais persuasivos, contagiantes e teatrais (pra não usar manipuladores). O Espírito Santo não tem muito espaço na TC, mesmo que usem seu nome.

São por esses motivos principais que digo que a TC está substituindo a TP. Esse discurso tem atraído jovens, empresários, profissionais liberais, e todo o tipo de gente, principalmente na classe média. E aqui está a transição entre as duas abordagens. A TP faz uma barganha com Deus crendo que Ele efetuará milagres para benefício material e espiritual do homem. A TC eliminou a barganha ao deixar Deus de longe, mas passou a ter no próprio homem a força “milagrosa” para seu benefício material e espiritual. Na TP ainda há uma certa dependência de Deus e seu agir sobrenatural, enquanto na TC o homem declarou sua independência. O relacionamento de barganha foi substituído para o relacionamento de platéia. O Deus da TC está assistindo e torcendo pelos grandes empreendedores no palco da fé. Talvez você ache ruim o uso do palavra coaching, mas pelo que você entenda a expressão completa “teologia do coaching” que estou usando para definir esse tipo de abordagem..

Essa é uma teologia mais sutil, que parece mais humilde, mas na verdade transborda soberba ainda mais do que a tenebrosa TP. Seu ambiente menos escandaloso e mais conformado a cultura secular permite que esse tipo de abordagem lote igrejas e obtenha grande aceitação. Geralmente se fala o que as pessoas querem ouvir e pecados são tratados como pedra e obstáculos no caminho que devem ser superados. A pregação fica até mais dinâmica, com uso de mídias, frases de efeito e motivação mútua. Tudo isso associado com o desejo material dos nossos dias só contribuem para que a TC ganhe terreno. Logo logo nós teremos grandes problemas com ela e talvez ela chegue ao mesmo patamar da TP. Que Deus nos livre e proteja disso!

O que Jeremias e Tiago Diriam?

Não quero tornar esse texto num texto longo demais. Portanto, encerrarei apenas com três passagens bíblicas (quem sabe um artigo completo poderá sair em breve sobre o tema). Compare com as ideias da TC e veja como a Bíblia é contrária a isso. Jeremias profetizou para um povo orgulho e que confiava em suas próprias forças e em sua “tradição espiritual”. Contra isso Deus falou por meio do profeta:

“Assim diz o Senhor: “Não se glorie o sábio em sua sabedoria nem o forte em sua força nem o rico em sua riqueza, mas quem se gloriar, glorie-se nisto: em compreender-me e conhecer-me, pois eu sou o Senhor, e ajo com lealdade, com justiça e com retidão sobre a terra, pois é dessas coisas que me agrado”, declara o Senhor” (Jeremias 9:23,24) 

Num momento mais a frente ele resume bem sua mensagem ao povo:

“Assim diz o Senhor: Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor… Mas bendito é o homem cuja confiança está no Senhor, cuja confiança nele está” (Jeremias 17:5-7)

Encerro com a passagem de Tiago, um verdadeiro balde de água fria na teologia do coaching:

“Ouçam agora, vocês que dizem: “Hoje ou amanhã iremos para esta ou aquela cidade, passaremos um ano ali, faremos negócios e ganharemos dinheiro”. Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa. Ao invés disso, deveriam dizer: “Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo”. Agora, porém, vocês se vangloriam das suas pretensões. Toda vanglória como essa é maligna.” (Tiago 4:13-16)

TP e TC, ambas são maléficas e distantes do cristianismo bíblico que leva o homem a negar a si mesmo, humilhar-se diante de Deus e depender dele em tudo. Ter sucesso profissional e conquistar riquezas não é pecado em si, mas isso não pode ser um dos pontos centrais de nossa espiritualidade cristã. Cuidado para não substituir a teologia da prosperidade pela teologia do coaching, em ambas o deus que adoram é o mesmo: o homem.

Pedro Pamplona

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¹ Retirado de http://www.ibccoaching.com.br/portal/coaching/o-que-e-coaching/ Acesso em 28/12/2016

²Ibid

³ Ícaro de Carvalho. Por que o empreendedorismo de palco irá destruir você. Acesso em 28/12/2016

 

 

 

 

87 Comments

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  1. Prezado Pedro Pamplona,
    Graça e paz!
    Tive a oportunidade de ler seu texto cujo titulo: TEOLOGIA DO COACHING – A SUBSTITUTA DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE.
    O mesmo chegou a minha posse por envio de outro amigo, pois não faz parte do meu perfil, debates, ou discussões em redes sociais.
    Entretanto se você quis chamar atenção de fato conseguiu, pelo menos de minha parte, trazendo um holofote ao texto. Achei bem chamativo para quem está atento a essas vertentes, por meio deste, pretendo fazer alguns simplórios apontamentos.
    Pretendo tecer um comentário em cada paragrafo, até mesmo, para facilitar os apontamentos. Concordo sagazmente com contigo. A teologia da prosperidade está cada vez mais caindo em desuso, e descrença em solos tupiniquins. Não vejo que seja a falta de conhecimento dos que trafegam a essa caminho. Como dizia Durkheim – “o homem necessita da instrumentalização de objetos, para crêr no sagrado”, isto é, o ser humano gosta desses movimentos, talvez por sua natureza depravada.
    Quando se fala em teologia e cultura, é substancial relembrar alguns prolegômenos. Quando se diz que um livro trata de teologia, isso implica mostrar sua extensão, ênfase e limitações. A palavra “teologia” é formada de duas partes: theos, quer dizer “Deus”, e o logos, a expressão racional, os meios da interpretação racional da fé religiosa. A teologia cristã, portanto, é a interpretação racional da fé cristã.
    A teologia é inteligível. Ela pode ser compreendida pela mente humana de maneira ordenada e racional. A teologia requer explicação. Isso, por sua vez, envolve exegese, e a sistematização de ideias. E por fim, a base da fé cristã é a Bíblia, por isso a teologia cristã é um estudo baseado na Bíblia. Logo, teologia é a descoberta, a sistematização e a apresentação das verdades a respeito de Deus.
    Sou um critico filológico quando empregam a teologia para a prosperidade (TP), e agora o aforismo para a Teologia do Coaching (TC). Quando falamos de cultura devemos reportar aos axiomas antropológicos – O homem. Com suas crenças, costumes, comportamentos e organização social, em suas mais variadas manifestações. Agora pegar tendência(costumes) e mensurar como cultura; acredito que pode ser um caminho rarefeito. Mais o que é cultura? É mais ou menos integrado sistema de crenças, sentimentos e valores criados e compartilhados por um grupo de pessoas, que capacita-os a viver juntos socialmente e que são comunicados por meio de sistemas de símbolos e rituais, padrões de comportamento e os produtos materiais que fazem (Paul Hiebert. The Gospel in Human Contexts, 2009, p. 150). Não é nível de estudo ou status social. Não está ligado a ideia de “uma pessoa culta”. Segue algumas classificações da Prof.Dra. Barbara Burns: “Cultura é uma maneira de viver, incluindo costumes e comportamento. Cultura é um enredo integrado de vida. Cultura é aprendida. Cultura é simbólico, permitindo transferência e continuação. Cultura é Sujeito a adaptação e mudança; é dinâmica. Cultura é nem totalmente boa ou má. Como Cristãos, não podemos romantizar a cultura ou usá-la como critério de comportamento”. Nobre Pedro, para que algo seja cultural, far-se-á necessário a clareza da cosmovisão como base, isto é, fundamento. Depois os valores, subindo a pirâmide encontramos as instituições, e no cume os costumes.
    Por isso que acredito em equívocos quando você se refere – “ Cultura do coaching”, ou, seja, talvez a forma correta de aplicação seria os “costumes do coaching”.
    Falando sobre as duas frases usadas do Instituto Brasileiro de Coach – IBC. Primeiro quando se faz ciência é utilizado um “mix” de outros saberes para suas aplicações. No caso do coach: […]utiliza técnicas, ferramentas e conhecimentos de diversas ciências como a administração, gestão de pessoas, psicologia, neurociência, linguagem ericksoniana, recursos humanos, planejamento estratégico[…]. Isso é agregador.
    E segundo qual o problema? […]Coach tem a função de estimular, apoiar e despertar em seu cliente, também conhecido como coachee, o seu potencial[…] Não vejo problema nessa citação.
    No livro Jesus Coach / Laurie Beth Jones ; traduzido por Aline Grippe. — São Paulo : Mundo Cristão, 2005. O autor mostra que Jesus de Nazaré foi o maior modelo em potencializar pessoas e fazerem delas seres melhores. Não vejo problema na técnica, vejo problema na motivação, assim como qualquer outra coisa. Se as motivações forem erras o levaram a um caminho destrutivo.
    Veja sua citação: “O empreendedorismo é a nova religião do homem moderno. Materialista e secular, ele substituiu os Santos do seu altar por fotografias de homens bem sucedidos[…] Acredito que essa fala seja uma equivocada, agora se fosse apregoada por algum apedeuta, entenderia a falha. Entretanto o amado irmão é um propedeuta – formado em Administração como mencionastes. Acredito que se nosso país incentivasse mais o empreendedor, e desburocratizasse mais sua implementação, mais emprego, renda. Teríamos uma economia estável, e nossa país não estaria enfrentado esse processo paroxístico.
    Nas suas aplicações finais achei um pouco exagerada, e também achei lamentável uma substituição de pregação escriturítica, por uma palestra em coaching. As “auto – ajudas” estão tomando lugar da “ajuda do alto”, triste realidade. Devemos orar por isso e sermos fieis a escrituras. No exagero que me refiro é sobre tais aplicações: Humanismo, Materialismo e Ceticismo. Pode até acontecer, mas não podemos fazer de uma realidade particularizada uma realidade geral.
    Vejo que o coach pode ajudar sim, no desenvolvimento de pessoas, cumprimentos de metas, disciplinas e alcances de resultados. Agora em tudo temos que analisar o todo e reter o que é bom. Não irei me ater aos textos bíblicos e sua aplicação hermenêutica. Agora acredito que qualquer radicalidade é perigosa, o caminho do equilíbrio sempre é fundamental.
    Forte abraço meu querido e que Deus te abençoe!

    DANIEL MOTA MENDONÇA
    Teólogo por vocação, Juris-filósofos por amor, Empreendedor por oportunidade, e Cristão por Eleição.

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    • Brilhante. É raro ver e ler uma argumentação límpida, consistente e isenta. Parabéns Daniel Mota Mendonça pela arte tão bem cultivada da discussão saudável e, ao mesmo tempo, apaixonada.
      Tenho alguns “senões” a parte das premissas por você colocadas. Entretanto, o brilhantismo da argumentação tornam meus contrapontos irrelevantes diante da conclusão.
      Parabéns!

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      • Querido Wesley, graça e paz!
        Que o Senhor te abençoes e te guarde e faça resplandecer seu rosto sobre ti, e te conceda a paz.
        Agradecido pelo comentário. Não conheço o Pedro Pamplona, mas de fato deve ser um jovem incrível, vou começar a seguir seu blog.

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    • obrigado Thiago Ribeiro. Bom texto. Só uma observação: a chave da sabedoria é a moderação. Não há ideias ou métodos perfeitos. Por exemplo, quando eu entrei para o Protestantismo, os psicólogos eram mal visto pelos líderes. Em outra época, os filósofos eram eram visto de forma suspeita, etc. Quando algumas igrejas começaram a se preocupar com o social, foram acusadas de serem filhas da teologia da libertação (marxismo disfarçado de cristianismo), etc. O novo sempre nos causa um certo medo e desconfiança e isso é normal. O que acontece são os exageros e ênfase puramente comercial. Outro exemplo, a forma com as igreja falam de dízimos (assunto santo, bíblico e verdadeiro), mas infelizmente é usado de forma mercantilista. O mesmo se pode dizer das curas, etc.
      Por isso o conselho de Paulo é muito relevante. Examinar tudo e reter o bem (o que é verdade ou útil)- 1Tess. 5.21. Shalom e fica em paz!

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    • Prezado Pedro, muito boa a argumentação sobre um assunto tão atual hoje adentrando dentro das igrejas como a prática do Coaching. Se assim você me permitir (acredito que sim) irei compartilhar este artigo com outros amigos pensadores, pois são poucos corajosos como você que estão encarando gente demasiadamente idólatra dentro das igrejas. Pessoas que inclusive são “boas”, mas que a cegueira de seus desejos estão empurrando-os em um discursso alegórico sobre uma falsa prosperidade no lugar de adoração a Deus. Se me permite dizer seu texto é uma mistura de um recado profético com a sabedoria de um mestre. Já o longo texto do Daniel parece denotar uma leve insinuação que o Coaching seria uma coisa boa dentro das igrejas, colocando como argumento definições de missiologia (inaplicável aqui querido, pois estamos tratando de igrejas evangélicas – cosmovisão do texto). Além disso, o termo cultura que o Daniel utilizou é desasiadamente crítico, quase saindo pela tangente no sentido do termo. Embora legitimo, mas não legível quando a materia era aplicar a um grupo de pessoas interessadas em ganhar dinheiro dentro das igrejas. Deu para entender que estamos limitando o escopo de cristãos, ou seja, se assim me permite agregar mais conhecimento neste parlatório, o texto também envolve os charlatões, aqueles que não estão nada interessados em pregar o evangelho, sim isso mesmo, são os mesmos que defendem a prosperidade a um custo barato (1 hora de palestra e conversas fiadas que não farão diferença espiritual na vida de gente indiferente ao evangelho). São os mesmo que trocaram a simplicidade de viver com Deus pela complexidade de filosofias vãs, como mesmo disse São Paulo na segunda carta a Timóteo no capítulo 4 “… não suportarão a sã doutrina”, na verdade a resposta é “ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos”. O termo utilizado pelo Daniel que diz “radicalidade” não é na verdade perigosa, mas sim saudável, pois se todos soubessem que o trem descarrilhou não faria sentido o maquinista continuar jogando lenha para o trem continuar andando, mas sim puxar o freio de mão. Perigoso querido Daniel Mota Mendonça é na verdade desmerecer um recado profético que muitas vezes confronta os ouvidos de quem está neste barco. Sob um tom austero o recado do Pedro Pamplona faz todo sentido quando estamos em um tempo que falar da bíblia não é mais atrativa nos púlpitos, mesmo que as definições utilizadas por Pedro não estão fazendo jus aos conceitos acadêmicos de plantão, desmerecendo assim a principal essência deste artigo. Parabéns Pedro pela iniciativa, retornemos ao evangelho!

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      • Carissímo amigo Ragner Campos.
        Deixe ser mais claro, pois um texto depois de sua exposição, cabe ao leitor interpreta-lo, a não ser que o próprio autor interprete aos talmidim, de forma confiável.
        O amado irmão talvez não se lembre que o profeta era uma pessoa a quem a verdade era dada pelo Espírito Santo […] Vinha-lhes uma revelação ou mensagem ou algum discernimento da verdade e, cheios do Espírito, podiam fazer declarações benéficas e proveitosas para a igreja. Certamente está claro que também isto era temporário, e por esta boa razão, que naqueles primeiros dias da Igreja não havia Escrituras do Novo Testamento, a verdade ainda não tinha sido exposta em palavras escritas.
        Só um breve apontamento para não haver dúvida. Tente imaginar a nossa posição se não possuíssemos estas cartas do Novo Testamento, mas apenas o Antigo Testamento. Era essa a posição da igreja primitiva. A verdade foi dada a ela, principalmente pelo ensino e pregação dos apóstolos, mas ela foi suplementada pelo ensino dos profetas aos quais foi dada a verdade e também a capacidade de falar com clareza e poder na demonstração e autoridade do Espírito. Mas uma vez que estes documentos do Novo Testamento foram escritos, o ofício de um profeta não era mais necessário. Por isso, nas Epístolas Pastorais, que se aplicam a uma etapa posterior na história da Igreja, quando as coisas haviam se tornado mais estáveis e fixas, não há nenhuma menção aos profetas. É evidente que mesmo o ofício de profeta não sendo mais necessário, a chamada foi para os mestres, pastores e outros exporem as Escrituras e transmitirem o conhecimento da verdade. Mais uma vez temos que observar que muitas vezes na história da Igreja o problema surgiu porque as pessoas pensavam que eram profetas no sentido do Novo Testamento, e que tinham recebido revelações especiais da verdade. A resposta para isso é que, na perspectiva das Escrituras do Novo Testamento, não há necessidade de verdades adicionais. Essa é uma proposição absoluta.
        Por isso que não é aplicável, mesmo que bem intencionado como texto profético.como mencionastes:
        […] Se me permite dizer seu texto é uma mistura de um recado profético com a sabedoria de um mestre. E continuou:
        […]Já o longo texto do Daniel parece denotar uma leve insinuação que o Coaching seria uma coisa boa dentro das igrejas[…]
        Nobre Ragner. Não estou insinuando. Estou afirmando que: potencializar pessoas, elaborar projetos, cumprir metas, ressignificar sonhos, e co-criar ideias; se isso for destrutivo, acredito que vocês estão falando de outra coisa que não é o coaching. Uma igreja é um organismo(pessoas), como uma organização(pessoa jurídica), e é de grande valia que o ministro se capacite e tenha ferramentas que agregue, e tenha êxito ao ministério. Quero que fique claro, não estou falando de substituir mensagem expositiva da bíblia, por palestras motivacionais, etc. Caso isso aconteça, é um absurdo, púlpito é ambiente de explanação das escrituras embelezada por Cristo, pois é possível pregar a bíblia sem pregar o evangelho. Pois o evangelho é absurdo, que desabsurda, os absurdos da vida. Preguemos Ele sempre, em tempo e fora de tempo!
        Quando você fala que eu usei e cita:
        […]colocando como argumento definições de missiologia (inaplicável aqui querido, pois estamos tratando de igrejas evangélicas – cosmovisão do texto).
        Em nenhum momento utilizo definições da missiologia. Muito pelo contrário dou um feedback ao Pedro sobre o uso do termo “cultura”, usando definições da antropologia, e cito o Paul Hiebert, e a Barbara Burns, quando o amigo menciona “A cultura do coaching”. O certo seria “costume do coaching”, pois mostro algumas definições.
        Quando falo de radicalidade. Expresso que; olhar simplesmente uma face da moeda, e tecer juízo, não proporcionando o contraditório, é radicalidade. Como diz Leonardo Boff – A águia e a galinha – um ponto de vista só se faz, mediante uma vista de ponto, diante o ponto de vista. Diante a vista, existe o ponto, diante o ponto existe à vista.
        Salomão advertiu: “Não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado” (19:2). Ele também advertiu: “Os planos do diligente tendem à abundância, mas a pressa excessiva, à pobreza” (21:5). Pensamento e planejamento cuidadosos funcionam melhor. Carpinteiros hábeis medem três vezes e cortam uma; carpinteiros apressados medem uma vez e cortam três. Em nossa ânsia por completar a tarefa, podemos correr para cumpri-la, mas seria melhor prepararmo-nos deliberadamente antes de agirmos: “Se o ferro está embotado, e não se lhe afia o corte, é preciso redobrar a força; mas a sabedoria resolve com bom êxito” (Eclesiastes 10:10). Não ter pressa, e afiar o machado antes de começar a derrubar as árvores pode parecer perda de tempo; contudo, no fim, muito mais pode ser feito, com menos esforço, quando se dedica tempo a deixar as ferramentas prontas antes de se apressar ao trabalho. Atalhos parecem atraentes, mas desempenhar bem tarefas exige esforço persistente, perseverante. Mesmo que leve mais tempo para fazer algo do modo certo, isso é freqüentemente melhor.

        Nossa Ragner e Pedro Pamplona e os demais, muito bom dialogar com vocês. Confesso que aprendi com todos vocês. “Que o Senhor te abençoe e os guarde, e faça resplandecer seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti, que o Senhor manifeste a ti o seu rosto, e te dê a paz. concedendo a paz”.

        “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender; e, se podem aprender a odiar, podem ser, ensinadas a amar” – Nelson Mandela

        “Eu não sou quem eu gostaria de ser; eu não sou quem eu poderia ser, ainda, eu não sou quem eu deveria ser. Mas graças a Deus eu não sou mais quem eu era!”
        Martin Luther King Jr.

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      • Muito bom

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      • Boff??? Mandela????

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      • Veja que das tuas excelentes considerações retiraram palavra isolada pela “interpretação” do dicionário (a palavra profética por exemplo, quando você não chamou ninguém de profeta, apenas quis dizer que o.Pedro percebeu esse “coaching” “espiritual” que também vai ajudar a apalpar muitas vidas)… Para quem admira muito o “Boffe” teológico está explicado o gosto por retirar palavras isoladas do contexto para utilizar como pretexto para tentar desmerecer o conteúdo. Aliás, a denominação da “eleição” / “predestinação” talvez se adeque muito bem a essas coisas e talvez seja por isso que está “indo muito bem”… principalmente na Europa né…
        Repito o nojo que estou de erudições vagas e palavras ridículas sem sentido tipo aquelas que alguns gostam para se fazer parecer erudito quando na verdade nunca observaram os “prolegômenos perfunctórios” (só rindo) do mundo espiritual do evangelho puro e simples, principalmente quando o resumo de certa “religião” é o fatalismo.
        Parabéns mais uma vez ao Pedro e ao Fagner.

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      • Quis dizer que o “coaching espiritual” vai ajudar a SOLAPAR muitas vidas, retirar do rumo com terríveis decepções.

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    • Obrigado Daniel! É ótimo ler um texto de quem realmente sabe o que diz.

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    • Será que você o Daniel é tudo isso que disse no fim? A sua contestação ao Excelente e verdadeiro artigo de Pedro Pamplona, mostra como você que diz todos os seus titulos, está já contaminado por esse tipo de Teologia do Coaching. No minimo você também deve ser um pregador e seguidor da Teologia da prosperidade.. Parece que as muitas letras te cegaram do ponto de vista Espiritual. Meus pêsames sr. Daniel Mota.

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      • Conspícuo Sergio Peffi
        Pensaram viver como cadáveres, vestiam de negro seus corpos e até em suas palavras percebo o mau cheiro dos sepulcros.
        Viver junto a “Teologia da prosperidade” é viver em negros pântanos, de onde o sapo, com doce melancolia, modula sua canção.
        Assim é sua convivência. Não vejo diferença do corpo necrosado, do nascituro das larvas diante as chagas, da carnificina acumulada, do verme embriagado da carne putrificada, do azedume da comida estragada, das moscas ofuscando a claridade, da barata no soar do lusco fusco em busca de migalhas, dos caibros dominados por teias, da poeira que encobre a mesa impossibilitando o alimentar, do matutino hálito balbuciando a face, dos papéis amassados revestido de esterco, da gangrena ante a derme, da alienação existencial do fundamento de todo ser, cuja ansiedade causada pela finitude derrotada busca em impulsos e aspirações um pseudo-vencer.
        “A ignorância é sua enfermidade; o conhecimento deve ser sua cura.” [Richard Baxter]
        Pense nisso.
        Shalom!

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      • Quero responder ao comentário do Daniel Mota (não preciso colocar Ilustríssimo, Caríssimo… “rasgação de seda! Afff) em resposta ao Sérgio Peffi no dia 31/12 às 12:18.
        Me perdoe, mas suas palavras se tornam um tanto arrogante quando as usa para, soberbamente, mostrar ao outro tudo que sabe, toda sua cultura, todo seu “dicionário”, o que me faz sentir vergonha por você, POIS, quanto mais sabemos, mais humildes deveriamos ser.
        Gostaria de fazer uma correção:
        Em meio à palavras tão “cultas”,
        Onde se lê DIANTE AS CHAGAS, deveria-ler DIANTE DAS CHAGAS.
        Ou ainda, ANTE AS CHAGAS.

        Desta vez você se esqueceu de dar aquela passada no dicionário ou no Google pra tentar, de alguma forma (meio escondida, né? Tá. Sei.) informar aos outros o quanto você sabe. Com certeza isso lhe valerá mais uma estrela em tua coroa.

        Resumindo:
        ANTE as
        DIANTE das

        Não esqueça, ok?

        Não direi SHALOM, nem FICA NA PAZ. Até pq, depois de suas respostas “muito cultas” estas palavras soaram um tanto irônicas…

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    • Eu ia responder, de maneira simplória ao autor Pedro Pamplona, mas o colega ai em cima já respondeu de maneira clara, direta e honesta.
      Sou extremamente a favor do coach racional e contra alguns conceitos vendidos pelos profissionais de coach. Óbvio que é um absurdo essa conversa de que “podemos tudo”, basta “ter fé” entre outro jargões de coachs.
      Mas qual o problema em utilizar as técnicas do coach? São extremamente benéficas..Agregar os conceitos universais de Administração a ferramentas psicológicas…..qual o pecado?
      Podemos utilizar as técnicas de coach em qualquer atividade, e eu diria que tudo o que o coach ensina é ensinado na bíblia antes…O fato de existirem LOBOS utilizando tudo isso para desfocar o objetivo da Igreja é um problema terrível mas á parte.

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    • 👏👏👏👏

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    • Acho extremamente saudável termos a liberdade de expressar nossos pontos de vista. Porém meu caro Daniel não fosse eu ( não gosto de usar títulos de meus conhecimentos ) ter sido agraciada pelo Altíssimo com oportunidade de estudar e deter alguns conhecimentos, diria que sua “opinião” foi revestida de muitos aparatos linguísticos num esforço enorme de demonstrar o seu alto grau de conhecimento intelectual, ou seria melhor dizer conhecimento adquirido, desnecessário isso, pois acredito na simplicidade do falar sem ser arrogante. Seus títulos não deveriam interessar a ninguém. Também tenho várias formações acadêmicas mas não necessito salientá-las para valorizar minhas falas ou expressões de opiniões. Achei no começo que estava lendo uma resposta interessante. Pena. E para finalizar concordo com Pedro, as pessoas se deixam influenciar por modismos ou como diria Paulo, vários ventos de doutrinas.
      Vera Hoorn
      Cristã, apaixonada por e pela obra de Cristo e com os dons Dele para auxiliar meus amados irmãos que estão seguindo esses caminhos tortuosos. Humildade é a base de vida.

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      • Olá Vera Hoorn saudações!
        Grato pelo seu valioso comentário. Mais deixe-me explicar. Em nenhum momento fui arrogante com os caros colegas. Como também não postei meus graus acadêmicos; nem postei link para o Lattes. Agora se assinatura digital é soberba, todos aqueles que escrevem em blog´s, ou tem algum canal, ou site, seriam. Não vejo dessa forma, agora respeito plenamente sua opinião, sem o uso do “pena”, e sim da autenticidade. Acredito que cada um tem uma forma de expressão escriturística, tenho meu estilo, como você tem os seus, e, acredito que são incríveis. Tento aplicar em minha vida que devemos julgar o livro pela capa, busquemos mais informações da idiossincrasia do autor. Mas entendo sua fala, e me atentarei para isso com veemência. Minha natureza depravada é gritante, só a graça do Senhor para mante-lá adormecida, e em varias vezes me pego com hipocrisia e arrogância, frutos de uma natureza caída. Como dizia Paul Tounier – “eu sou a melhor definição de hipócrita”.
        Como com vossas orações, nesse desafiador trafego que é caminhada cristã.
        Shalom!

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      • Errata
        “Tento aplicar em minha vida que não devemos julgar o livro pela capa, busquemos mais informações da idiossincrasia do autor[…]”

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      • Perfeita a colocação Vera!

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    • Caro Daniel Mota! Embora seu posicionamento seja ponderado em defesa do coachig e seus tentáculos, a definição de teologia acerta em sua etimologia, mas não na aplicação da liberdade textual para argumentar crítica dentro do que se espera. A proposta foi equiparar a TP com o que estão surfando nas tsunamis dá religiosidade contemporânea. Não se trata das técnicas ora bem aceitas nos currais administrativos, nos cursos motivacionais e seu gêneros, trata-se de um “mè suschematízo”, não conformação aos padrões, sistemas e falácias de uma filosofia humanista materialista e cética que força às portas de valores e princípios da sola scriptura. Não há o que temer quanto aos métodos e técnicas, pois é sabido dá veritas vincit do verdadeiro evangelho, porém há deve-se temer esta conformação e aceitação de Todas as “teologias” como suporte à Teologia Bíblica, como se esta não fosse suficiente em seu papel como Palavra de Deus. Cresçamos em graça como atalaias do verdadeiro oráculo coachig: As Escrituras.

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      • Querido Sandro Ferreira!
        Podemos dar continuidade a esse saudável diálogo em outro ambiente; e já adianto que será com imensa alacridade. Estou sempre a disposição. Agora com disse em meu primeiro comentário, não sou do estilo de debates que geram confusões, e ofensas. Por isso prefiro me abster ao anonimato, e dialogar em ambiente propício, pois diante uma pequena minoria, melhor evitar qualquer opinião. Estou a disposição!
        Deus abençoe a todos!

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    • Texto sábio Daniel! Deus abençoe

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    • Daniel, comentario bastante aguçado e equilibrado.

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    • Olá Daniel Mota

      Graça e Paz…

      Terei que concordar com o querido Wesley Cavaleiro “parabéns pela arte tão bem cultivada da discussão saudável” e isenta de preconceitos.
      Sou coach a 7 anos e trabalho com uma metodologia diferenciada, o coaching em sua origem prega a força interior, eu prego “esforço humano aliado com poder divino, eis o caminho do verdadeiro sucesso”. Retenho da metodologia o que é bom e o que não é, elimino. E assim deve ser em tudo na vida, “equilíbrio”. Novamente parabéns pelas colocações.
      E sim, é possível conciliar o coaching com o cristianismo! Mostro como faço isso nessa entrevista https://www.youtube.com/watch?v=Sz8nnfwpjfs&t=1s.

      Grande Abraço que Deus esteja sempre contigo!

      Daniela Pires
      Master Coach

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    • Perfeito Daniel!
      Obrigado

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    • O artigo do Pedro Pamplona realmente se provou altamente criterioso e feliz, pois já vemos quem se obrigue a escrever “artigo” que se apega a questões periféricas como por exemplo retirando a palavra cultura do contexto (fazendo confundir com significados puramente de dicionário) tudo para questionar o que o Pedro asseverou com toda a propriedade. Inegável a constatação do Pedro Pamplona.
      Atrevo-me a afirmar que o coaching é uma forma de auto-ajuda, ou forma de incutir a auto-ajuda”, mesma “cultura” da “orientalização” que tenta mostrar algo melhor do que Cristo e Seu evangelho aos cristãos por exemplo, mas essas coisas do “oriente” convivem muito bem com o sistema de castas de onde vêm, mas um Deepak Chopra por exemplo jamais irá mostrar as castas e suas desgraças, e aliás, talvez o Deepak Chopra seja o melhor e mais rico coaching do mundo atual… (un passant, será que a doutrina da eleição/predestinação não conviveria bem com a sociedade de castas?). Para quem está acima das castas, já nasce coaching, fica mais fácil aceitar as castas.
      De minha parte, na verdade estou farto, mesmo de erudição, quase nojo, vômito, dessas imundícies com nuances egípcias que são utilizadas para nada mais nada menos que manipular as mentes das pessoas. Na administração em geral por exemplo… o que mais se aprende hoje são formas de manipulação sob o falso argumento de que é para manter equipe “satisfeita”, “feliz”, “mais produtiva”… É como tentar mostrar um método “melhor” de “apertar a cinta na barriga do burro” para ele aguentar mais peso.
      Isso será terrível a longo prazo dentro das igrejas… (Olhem a Europa e o “ateísmo cristão”).
      Quase sempre tenho nojo antecipado antes de ir a cursos sobre gerenciamento, sobre liderança, sobre administração, etc, pois praticamente só encontramos técnicas de coachings, de manipulação, leitura comportamental, etc… Com raras exceções, quase tudo quanto é curso que apresentam hoje como sendo “fenomenal”, se espremermos, tiramos essa conclusão: métodos de manipulação, auto-ajuda, auto-hipnose/sugestão, hipnose mesmo, etc. Estou farto! Daí, eu fico com as duas “palavrinhas” que os coachings diriam ridícula ou simplória, mas eu amo essa simples frase: SÓ JESUS!
      … E já vai haver quem diga que Cristo foi um coaching… aliás, já há quem diga. Só falta essa, ou faltava.

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    • “juris-filosofos” filósofos-filosofósforum … rsrsrsrs

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  2. Santos Dumont entrou em profunda depressão (que o levaria á morte) quando se deu conta de que o artefato que desenvolvera, o avião, foi utilizado para matar pessoas.
    Não é a técnica, a ferramenta ou o processo que sejam maus, ruins… mas a forma com que são utilizados. A generalização é uma falácia argumentativa assim como a fé cega é uma superstição.
    O autor está absolutamente correto em sua colocação de uma tendência. Ocorre que ela não é absoluta. Generalizar a rotulação de um processo como mau ou ruim porque alguns o utilizam de forma não conforme a algumas tradições religiosas é o mesmo que se atribuir o direito de separar o joio do trigo.
    Jeremias e Tiago foram coachs, e mais que coachs, foram mentores que utilizaram (conscientemente ou não) técnicas de mobilização, especialmente a maieutica e a estrutura trinitária de pensamento, para produzir consciência em seus interlocutores.

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  3. Parabéns pelos textos, diria bastante elucidativos, bem fundamentados, em que pese o vocabulário tão apurado e/ou linguagem culta e bem ornamentada. O tema é sério, atual e polêmico, por conseguinte,
    seria extremamente válido que os textos fossem refeitos de forma sintética, numa abordagem um pouco coloquial para nós, tupiniquins, compreendermos melhor. rsrsrsrrs Deus abençoe os senhores.

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  4. Infelizmente o processo de coaching tem sido usado de forma errada por algumas congregações, assim também como a música. Agora não é preciso acabar com a música e o coaching na pratica congregacional por causa do seu mau uso em alguns lugares. É só utilizar as ferramentas da forma correta. Utilizo a metodologia de Coaching do Caminho, que por sinal tem dado bons resultados, para fazer com que os discípulos estabeleçam metas que ajudem a cumprir com sua missão de vida no mundo.

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    • Meus pêsames a você tembém Roberto Vitório. Vocês 3 que comentaram, parece não conhecer e interpretar as verdade bíblicas com conhecimento, tanto quanto já conhecem essa TC e TP. Esquecem-se que a própria Biblia nos diz que:”DEVEMOS FUGIR A PRÓPRIA APARÊNCIA DO MAL”. Tudo o que é dúbio do ponto de vsista espeiritual deve ser desprezado pela verdadeira igreja (corpo) de Cristo. Vocês distorcem os textos biblicos para defender idéias humanas e estã contribuindo com o maior inimigo de Cristo e dos cristãos – LUCIFER – que foi expulso dos céus porque fez “cosaching ” SOBRE OS ANJOS NO CÉU, E CONSEGUIIU COM SUAS IDEIAS DE COACH LEVAR PARA O INFERNO CON SIGO 1/3 DOS ANJOS CAÍDOS QUE SE TRANSFORMARAM ME DEMÔNIOS”.
      É isso que voc^^es querem para a Igreja de Cristo”.

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  5. Não sejam simplórios. A teologia da prosperidade SE UTILIZA desta ferramenta como de outras para promoção da mesma.

    O coaching é apenas uma ferramenta como uma faca que tanto pode ser utilizada para cortar um excelente e suculento bife de picanha ou para tirar a vida de uma pessoa.

    O coaching é uma excelente ferramenta, dependendo de quem a utiliza e da motivação.

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  6. Compartilho do mesmo pensamento. Parsbens pelo texto.
    No aguardo da matéria completa.

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  7. Bom o artigo do Pedro, mas só tem valor para mim com os comentários do Daniel. O Pedro alerta e o Daniel dá o tom adequado para o perigo. Daniel vc foi extraordinário em quase todas suas colocações, D-se o abençoe!

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  8. Boa noite! Belo texto, retrata de forma clara e concisa dois movimentos que estão na contramão da essência do evangelho das boas novas. Parabéns

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  9. Caros, gostei muito dos comentários que repudiam de forma sóbria, clara a conclusão do post.

    À cada dia que exploro mais técnicas de Coaching, PNL, e outras técnicas confirmo a profundidade que existem nos princípios bíblicos deixados por Deus em sua palavra, para citar alguns: Jesus sempre ensinou por metáforas (parábolas) porque hoje o homem consegue entender que metáforas atingem o subconsciente e é capaz de atravessar diretamente barreiras mentais, fortalezas e levar o ouvinte a refletir profundamente sobre o ela, mesmo que conscientemente ele não a tenha entendido num primeiro momento.

    Nós que aceitamos a Jesus como Senhor e Salvador já temos o Espirito Santo de Deus amalgamado e nosso Espírito, que é a parte mais profunda de nosso ser, é este Espírito que nos leva a prosperar, vencer, seguir o propósito de Deus se o ouvirmos, o discipulado de Jesus trazia esta realidade para seus discípulos, ou seja, instrumentalizá-los para fluir em Deus.

    Meus coachees evangélicos tem desfrutado disto em suas vidas, e durante nossas sessões ficam claras a necessidade de Perdão, de crer que o amor de Deus põe para fora todo medo, e a maravilha do evangelho é que cada um pode escolher crer na Palavra ou seguir sua vida como quiser.

    É muito triste que a superficialidade do conhecimento da Palavra de Deus e de outras técnicas sejam da ciência, ou do desenvolvimento humano sejam distorcidas e julgadas de modo tão contundente sem qualquer base mais profunda, com o requinte de separar alguns trechos da bíblia fora do contexto para justificar.

    Foi por conta disto que em nosso país até poucos anos atrás a guitarra era do diabo, jogar futebol era do diabo, e com isto reforçamos uma Teologia de crentes miseráveis, que entendem que a miséria é de Deus e que a riqueza é do diabo. Enfim lamentável.

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    • …e o cristianismo tem ficado cada vez mais “sólido” na vida das pessoas não é? Está tudo cada dia mais maravilhoso. .. Por isso temos tantos “cristãos” ateus, budistas, ioguis, magos, místicos. .. tudo “cristão ” com suas “nuances ” adequadas… é o fim…

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    • Hamilton. Seu conceito de sucesso, sua tentativa de trazer conceitos humanos pra dentro da igreja é no minimo ridícula. Por favor, vc e todos que defendem esse esterco, deem bases Bíblicas e não frases ridiculas de pessoas que no secular podem ser alguma coisa (pra mim não) mas com certeza não figuram na galeria dos heróis da fé. Jesus veio invertendo valores: -pra viver tem que morrer, pra ganhar tem que perder… ele nos chama a morte. Tudo que vc almeja e faz os seus coachees almejarem é sem valor pra Deus. É correr atras de vento. Arrependa-se. Veja as Palavras de Paulo “Minha mensagem e minha proclamação não se formaram de palavras persuasivas de conhecimento, mas constituíram-se em demonstração do poder do Espírito” 1cor2:4 A glória é pra Deus. Jesus não chamou pessoas formadas em YALE ou Havard pra serem seus seguidores sabe por que? Pq a glória precisa ser Dele e não dos nossos estudos e talentos. Paulo tinha muito estudo e falou “todo meu estudo eu considero esterco”. Deus não quer nossas qualidades. Ele é glorificado nos nossos defeitos. O que ele falou sobre a deficiência do cego? É pra glória de Deus. É pra glória de Deus. Portanto, É mais fácil um camelo passar por um buraco de uma agulha q um rico entrar no reino de Deus.

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  10. Olá, Pedro tudo bom?

    Eu gostaria de ser mais polido, mas meu jeito de ser é mais direto ao ponto.

    Pedro, seu texto tem tantos pré-julgamentos, e é tão inconsistente com o que diz em Mateus 7:1 que ficou difícil de entender o que você quis dizer.

    (Você diz ser formado em marketing, e o que o marketing faz? Manipula, convence, persuadi as pessoas a comprar aquilo que as vezes não precisam, com o dinheiro que as vezes não têm).

    Você vê onde está o problema de ir aos extremos?

    O problema Pedro, não é se colocar no foco das ações e decisões, o problema está no que se baseia tais ações.

    O livro chamado (Como conhecer a vontade de Deus, do escritor e Pastor Morris Venden) ensina 8 passos para conhecermos a vontade de Deus, o sétimo e oitavo passo, consiste em tomar uma decisão e seguir em frente com ela.

    Exemplo: Ficar dentro de casa 24h por dia orando por um emprego, e não colocar o pé na rua, você acredita que esse emprego cairá do céu?

    Cristãos precisam aprender a separar o que é responsabilidade propria e o que é “responsabilidade” de Deus.

    Não julgue uma ferramenta que apenas potencializa quem você é.

    Sem duvida existem profissionais e profissionais, fontes de informações é fonte de informações.

    Deus, é o maior Coach que existiu!

    “Em toda a Bíblia vemos Deus fazendo perguntas ao ser humano. Deus não faz perguntas porque não sabe as respostas. Em vez disso, como um bom professor, muitas vezes Ele faz perguntas porque elas são uma forma eficaz de nos fazer pensar sobre a nossa situação, nos fazer confrontar a nós mesmos, nos ajudar a resolver problemas e chegar a conclusões adequadas. Portanto, as perguntas que Deus faz não servem para ensinar ao Senhor algo que Ele já não entenda. Em vez disso, muitas vezes elas são feitas a fim de ajudar as pessoas a descobrir coisas que elas talvez necessitem.

    Capítulo: Do meio da tempestade.
    O Livro de Jó.”

    Walmor Alves
    Cristão e Coach

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  11. Impressionado com o autor defendendo a não utilização de técnicas de orçamento, técnicas de fluxo de caixa, planejamento estratégico, planos de ação, técnicas de treinamento de equipes, etc, na igreja! Todas remetem ao mesmo objetivo do coaching: racionalização de recursos, melhores resultados e melhor perfomance. O problema não é o coaching, o problema é a ampla massa de líderes religiosos que deixam de escutar a Cristo para escutar qualquer outra coisa. Sugiro ao autor a leitura do livro “Coach para iniciantes”, Bob Logan. O livro demonstra como cristãos podem utilizar de maneira sadia a ferramenta do coaching. Vale a leitura!

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  12. Amado irmão não gosto de textos muito grandes e repeti vos, por isso estendo meus Parabéns pela clareza e objetividade do texto, concordo plenamente e digo que isso a TC já está impregnada em nossos cultos e pregações, é só contarmos quantos louvores compostos, tocados e usados no culto são direcionado ao homem e quantos são direcionados a DEUS!!!!!!!!!!
    Lamentável!!!!!!!!!!!

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  13. Paz pedro. Meu irmão já vi muitos pregadores (ou melhor dizendo, palestrantes) anunciarem o evangelho do homem para o homem nas igrejas. Podemos ver e ouvir suas palestras “baseadas na bíblia”. Infelizmente, isso é uma verdadeira realidade crescente no Brasil. Fora da Igreja isso já é uma modinha mundana, e agora estão trazendo para as nossas igrejas. Obrigado pelo post.

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  14. CAROS “IRMAOS”, SERA QUE O APOSTOLO SAO PEDRO TERIA ALGUMA CHANSE DE ENTENDER ESSE COMENTARIOS CHEIO DE COISINHAS E IDEIAS HUMANAS SEM PODER E VIRTUDE DO ESPIRITO SANTO?
    ME DIGAM SE JOAO BATISTA TERIA CHANSE DE PREGAR EM NOSSOS PULPITOS DE NOSSAS IGREJAS?
    CHEIO DE TEOLOGIA E TEORIAS QUE DE NADA SE APROVEITA.
    CADE AS UNÇAO DANIEL MOTA ? CADE O PODER DE DEUS NESSAS SUAS PALAVRAS CHEIAS DE TI TI TI…
    VC ZOMBA DA PALAVRA DE DEUS. DEUS NAO ESTA NESSAS COISAS. DEUS NUNCA ENTROU EM EM SEMINARIO.
    DEUS NUNCA MANDOU SEUS HOMENS ESTUDAREM COISA ALGUMA.
    DEUS OS MANDOU ORAR ORAR.. ORARRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR…..
    LER A BIBLIA E ORAR.
    QUANTO TEMPO PERDIDO. E NO FINAL DE TUDO SE ENCONTRAR PERDIDO
    LOUCOOOOOOOOOOOOOOOO;DISSE DEUS: ESTA NOITE TE PEDIRÃO A SUA ALMA E O QUE TENS PREPARADO PRA QUEM SERÁ ????
    TUDO ISSO POVO DE DEUS É POR FALTA DE ORAÇÃO SINCERA PARA COM DEUS.
    A TEOLOGIA É CAMINHO DE MORTE; É INFERNO; É DESGRAÇA.
    MUNDANISMO DENTRO DA IGREJA, PECADO,
    HOMENS E MULHERES SEM APARENCIA DE CRISTÃOS.
    ESTAMOS VIVENDO COMO O MUNDO. E QUEREMOS SER OS BONZÃO COM TANTA TEORIA.
    MISERICORDIA JESUS !!!!
    A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE E AGORA A COACHING, SAO DIABOLICAS
    SAO FERRAMENTAS DO INFERNO PARA TIRAR A PRESENÇA DE DEUS NA IGREJA.
    II TIMOTEO:4-3 DIZ: MAS O ESPIRITO EXPRESSAMENTE DIZ QUE NOS ULTIMOS DIAS APOSTATARÃO ALGUNS DA FE DANDO OUVIDO A ESPÍRITOS ENGANADORES E A DOUTRINA DE DEMONIOS.
    ” QUEM TEM OUVIDOS OUÇA O QUE O ESPRITO DIZ A IGREJA”
    QUE DEUS NOS AJUDE !!!!

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  15. Parabéns Pedro! Triste ver como métodos e técnicas ganham força nos púlpitos e tem formado alguns crentes da atualidade, rasos e sem profundidade em Deus. A TC menciona textos bíblicos e por assim fazer acredita estar sendo cristocentrica. Lamentável.

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  16. Fabrício Silveira janeiro 3, 2017 — 9:16 am

    O artigo foi bem escrito, mas isso não o valida plenamente em seu conteúdo. Aparentemente seu autor nunca passou por um processo de coaching e fundamenta seu texto em experiência de terceiros, ou pior, acredita que sua experiência é suficiente para basear uma posição tão definitiva.
    Sobre as definições faltaram alguns detalhes fundamentais… O coachee é o cliente. Ele é quem define onde quer chegar com o processo. Pode ser salvar seu casamento. Pode ser, aproximar-se da família, ser melhor marido ou pai, autoconhecimento, ou ainda, tornar-se um pregador melhor, ser um evangelista mais assertivo… Ou ainda e porquê não… Passar num concurso público, ser aprovado no vestibular, trocar de emprego etc.
    Outro detalhe, o caminho quem define é ainda o coachee. Não é o coach quem diz o que o coachee deve fazer. O papel do Coach é auxiliá-lo a diminuir os impedimentos, eliminar os obstáculos. Estes inclusive que o próprio coachee irá identificar.
    No mais, sinto-me constrangido com as posições radicais contra o coaching. Quando o Coach é um fiel servo do Senhor usará o processo para glorificar a Deus servindo ao coachee. Quando o coachee é um fiel servo de Deus usará o processo para glorificar a Deus, alcançando seus objetivos profissionais, pessoais ou até espirituais ajustando seu foco, promovendo disciplinas e criando novos bons hábitos.
    Caso contrário, em ambas as posições, o problema não está no coaching, como não está na Filosofia, ou na Psicologia e nem mesmo na Teologia.
    Abraços!
    Fabrício Silveira

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    • Vou aproveitar o seu comentário para responder a todos semelhantes. Esse texto fala da “teologia do coaching”, não do coaching em si. Por mais que eu tenha minhas dificuldades com a atividade, me refiro aqui somente ao que chamei de teologia do coaching. Penso que deixei claro aqui:

      “Antes de continuar deixe-me dizer algo para que fique claro. Acredito na liberdade de trabalho honesto. Se você gosta ou trabalha honestamente com isso, ok, é a sua escolha. Por mais que eu tenha críticas a essa prática, aqui entrarei na relação do coaching com a igreja. Usarei essas duas respostas dadas para analisar biblicamente o que chamo de TC. Minha argumentação será essa: Igreja e evangelho não combinam com o coaching e não devem se misturar jamais. Quando isso acontece temos uma nova TP com uma roupagem mais humanista e existencialista”

      Em segundo lugar, uma coisa é usar alguns elementos gerais do coaching, outra é trazer toda a bagagem do coaching para a igreja. Espero que todos possam ler e interpretar o texto antes de fazerem defesas das suas profissões.

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  17. A igreja sempre viveu de Teologias, aliás ela foi quem criou tal ciência, a própria palavra já se explica por si só, e é para mim algo totalmente inaceitável olhando pelo sentido lúdico e racional, mas…pulando essa parte do “explicar Deus pela mente humana” vamos ao que interessa!!…Irei fazer algumas perguntas e espero respostas coesas que serão essenciais para sabermos se esse texto é pura cultura conservadorista ou uma espécie de click(start) da nova forma de evolução humana sobre o tema Deus:…….. Deus precisa de interlocutores sendo ele o criador de tudo? e se precisa, qual o motivo de Deus usar o homem para sua expansão e evolução espiritual da raça humana? Se Deus criou o homem a sua imagem e semelhança, não estaria Deus dando ao homem poderes para sua auto caminhada ao apogeu espiritual? E porquê Deus não terminou sua”obra” na vida humana e não revelou ao homem o mundo espiritual?
    Pelo que pude perceber…as pessoas usam a fé somente para crer nas coisas que fogem da criação utópica e compreensiva da mente humana, creditando a ela somente atos relacionados sobre o que a Bíblia diz o que deve ser a fé, mas…e se a fé for uma espécie de conexão entre o Cosmos e nós, algo que já vem de fábrica em nós? Penso eu e vou nessa crença até que me refutem com algo racional…que se a fé é uma extensão de Deus em nós, então nós homens podemos sim achar em nós mesmos o Bom, o Viver Feliz, o Conquistar aquilo que pensávamos que não conseguiríamos, afinal desde os primórdios Deus sempre prometeu dar algo para quem o obedecesse(barganha) e sempre disse que em nós habitava sua essência (Espírito Santo).

    Lembre-se…se Deus criou o cérebro humano e esse cérebro tem muitas capacidades, ele não fez isso a toa!!!

    Abraços á todos!!

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  18. Caro Pedro, fiquei muito curioso quando vi o título do seu post e, ao ler o mesmo, agradeci a Deus por você expressar ideias que até então não tinha conseguido construir. Tenho amigos e colegas que estudam e seguem as práticas do Coaching. Particularmente, acho interessante a ideia de potencializar habilidades, mas me entristece ver essas pessoas achando que as repostas podem ser encontradas em si mesmas e correndo atrás do vento, pensando elas que o Coaching é sua salvação.

    Acredito que técnicas de administração, psicologia e afins são boas desde que não substituam o poder das Escrituras para mudar a vida de alguém. Precisamos mais das palavras de vida fluindo dos púlpitos, que “sabedoria humana” que não serve de muita coisa quando se trata de “achar graça” e agradar a Deus.

    Não creio que Deus reivindique o título de Coach para Ele, afinal, Ele mesmo teria se identificado assim em seu livro (bíblia). E quando se fala de “julgai todas as coisas, retende o que é bom”, não devemos esquecer do “julgai” extremamente necessário para saber o que é bom ou não. Pois, se hoje tenho uma posição não favorável ao emprego usual das técnicas do Coaching é porque, até agora, tenho julgado isto e não tenho achado muito do “que é bom” para reter.

    Agradeço e parabenizo pelo texto e pelos comentários que me acrescentaram muito. Que mais discussões venham e nos façam crescer. E, se o intuito for de ensinar a verdade, que seja em amor, porque senão de nada nos serve.

    “Minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do poder do Espírito, para que a fé que vocês têm não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus.” 1 Coríntios 2. 4 e 5

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  19. Brilhante reflexão, deixando de lado os aforismos, axiomas, semânticas e frescuras textuais. Sobre a tentativa de se valer da TC para adquirir notoriedade espiritual e você se incomodou com o texto ou vc ter ter levado para o lado pessoal ou sua fé foi de uma certa confrontada e neste caso nenhum argumento será suficiente, porém não poderá negá-lo de que foi alertado para o apelo tão antigo se me prestarem te darei todos as coisas deste mundo.

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  20. Pedro, não conhecia esse espaço mas já gostei do que li. Sobre o texto, que tal explorá-lo mais?

    Digo isso pois acho natural que igrejas que crescem busquem as mesmas ferramentas de empresas, a hierarquia, a complexidade e naturalmente o Coach para trazer mais efetividade aos seus Ministérios e Igrejas. E ao conhecer o Coach, naturalmente ficam encantados com a forma da mensagem e queiram passar isso ao seu publico, que é bem aceito em uma população que busca sucesso profissional, crescimento na carreira e sabe que precisam ser “fortes e corajosos” para alcançar seus sonhos.

    Não acredito que isso seja tão ruim, uma vez que barganhar com Deus para receber todas as coisas não é saudável na relação homem e Deus. Mas também essa outra vertente, achando que pode tudo sozinho sem interferência divina também é prejudicial, uma vez que transforma Deus em um mero espectador.

    Mas o que senti falta no seu texto é como encontrar o caminho correto e equilibrado entre as duas teologias. Lembro do versiculo de que não se desviará nem para direita, nem para esquerda, como se a direita fosse a teologia da prosperidade e a esquerda a teologia de coaching. Falta encontrar o caminho reto e correto.

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  21. Arturo Meneses. janeiro 4, 2017 — 4:44 pm

    Eu também tenho dúvida se alguns desses conceitos são espiritualmente e emocionalmente saudáveis. Sou crítico do coaching para “fazer” ou coaching para “ter”, ou coaching para sucesso material como alvos finais. Concordo que esse pensamento, tem tentado introduzir conceitos comerciais ou simplesmente empresariais na igreja, manipulando um pouco os textos bíblicos e chegando a ser a mesma coisa que o movimento da prosperidade (eu não chamo de teologia de prosperidade porque não acredito que vem de Deus). O que eu sugiro para os interessados é pesquisar um pouco do “coaching ontológico” (coaching do “ser”). Tem se desenvolvido muito em outras culturas e tem um foco cristão. Na minha experiência pessoal, é um processo de formação espiritual que é sustentado na Bíblia no texto de Gálatas 4:19 “Até que Cristo seja formado em vocês”. Indico o texto em Inglês “Transformissional Coaching” de autores cristãos. Onde se desenvolvem as 4 Cs: Chamado (a ser e a agir); Caráter, Comunidade e Cultura. Outros textos interessantes são: “Christian life coaching” (Coaching cristão de vida); “God can be your coach” (Deus pode ser seu coach); “The spiritual formation of leaders” (A formação espiritual dos líderes) e outros. Interessados em dialogar sobre estes temas, posso compartilhar minhas experiências com líderes cristãos sertanejos na Paraíba e outros no contexto urbano do R.N. Obrigado por encorajar o debate.

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  22. O maior problema do homem hoje e procurar criar ciencia para se relacionar com Deus e sempre buscando o sucesso pessoal e financeiro.
    A palavra é simples. Creia no Senhor Jesus e todo o resto ele vai abençoar. Isso e viver na fé. Um bando de aproveitadores que defendem essas teorias. Nao aceito nada que seja a pura e simples vivência na palavra. Por isso há tantos aproveitadores.
    Incentivo em grupo, treinamento, busca para incentivo e feito por pessoas que nao sabem depender de Deus para tudo. Ver o milagre de cada dia, o sustento atraves do espirito.

    Esta de parabens pelo texto e todos que foram contrarios aqui vivem essa fantasia e tenho pena do rumo de sua vida espiritual. Nao sabem i que é viver pela fé, querem sempre o caminho mais fácil.

    Fique com Deus

    Luis fernando
    Teólogo, mestre em arqueologia

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  23. Há pelo menos seis tipos de Coaching e cada escola oferece o que melhor lhe convêm. Você deve ter tido contato com o pior deles. Sugiro que leiam o artigo: Deus está no Coaching. http://www.actcoaching.com.br/single-post/2017/01/04/Deus-est%C3%A1-no-Coaching

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  24. Excelente texto! Sou Coach, Cristã e escolhi o nicho da sustentabilidade humana e ambiental, justamente por entender que dá para viver com menos, pois não levamos nada daqui e por acreditar que precisamos da Natureza que o Senhor nos deu. Grande abraço.

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  25. Caleb Lakstigal janeiro 5, 2017 — 2:48 pm

    E a mesma mentira que satanás disse a Eva no paraíso, SEREIS DEUS, um ótimo livro contra essa malignidade e o livro A SEDUÇÃO DO CRISTIANISMO do escritor americano DAVID HUNT.

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  26. CLAUDIO ALMEIDA janeiro 5, 2017 — 5:51 pm

    que legal esse assunto, muito interessante foi ler de pessoas tão intelectuias, mestrados e doutorados especializados, formados e até mesmo analfabetos discutirem um assunto um tanto palpitante, que esperiÊncia boa ler os comentários e parabéns ao autor.

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  27. Inacio Roberto Lut janeiro 6, 2017 — 9:03 am

    se DEUS, visse a necessidade de haver choach para o homem se converter teria escrito isso na Bíblia. Simples. Hoje é mais fácil pegar ideias de fora para tentar harmonizar com a Bíblia. Jesus disse que Ele é o caminho, a verdade e a vida.

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  28. Puxa vida, ainda somos como criança, querendo tomar o brinquedo do outro.
    sempre haverá individuo querendo provar que o outro está errado.
    retenha o que é bom, o coaching realmente não é perfeito, mas funciona.
    tudo isso é a cauda do conhecimento, porque a dualidade faz parte do ser humano.
    como foi a descoberta da possibilidade de um objeto voar,uns usou para salvar vidas e outros para destruir.
    grande abraço a todos.

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  29. Lamentável um cara aparentemente inteligente com boas palavras, formar uma opinião discriminatória sobre uma profissão digna.
    O problema não está no coaching e sim nos pastores que sugam o dinheiro dos fiéis. Ontem prosperidade, hoje coaching, amanhã ainda não sabemos qual tema utilizarão.
    Sou cristão e Coach. Não atuo dentro das igrejas como Coach, mas tenha certeza que felizmente faço o papel que a igreja deveria fazer, restaurando casamentos, evitando suicídios e direcionando chefes de família ao emprego diante de uma crise nacional. E diga-se de passagem, muitas vezes sem cobrar (prática normal entre os coachs)
    Se sua crítica tem como alvo pastores que fazem de tudo por dinheiro, parabéns! Bato palmas para você. Apenas não concordo que para isso, necessita criticar uma profissão que ajuda pessoas a saírem da zona de conforto para melhorar seus relacionamentos, profissão e bem estar. Pamplona atirou no que viu e acertou no que não viu. Está míope!
    O tempo que gastou para redigir este texto, poderia estar evangelizando ou tentando fazer o bem a alguém.

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  30. Parabéns Pedro! Não pelo artigo em si, que por sinal é muito interessante e útil para mostrar que sempre existe mais de uma forma de enxergar algo. Parabéns pela sua postura de ter se mantido como observador das muitad discussões, que serviram mais pra extravasar a furia e indignacao exacerbada de pessoas que não aceitam serem confrontadas em suas opiniões, do que de fato para compartilharem conhecimento que propirciona crescimento.
    “Até o tolo, estando calado, é tido por sábio; e o que cerra os seus lábios, por entendido.” Pv 17:28
    Isso demonstra que tens segurança, confiança e convicção no que escrevestes, ganhando mais tempo em refletir sobre outras possibilidades do que perder tempo num embate interminável.

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  31. Eita.
    Antes de qualquer coisa me desculpem pelo linguajar pouco acadêmico ou completo dos demais.
    Estou aqui simplesmente porque amei o texto e mais ainda os comentários, tudo que está aqui é proveitoso e tem uma aplicação imensurável em qualquer área de nossas vidas.
    Qual é a minha opinião sobre isso?
    Acho que em tudo devemos pensar, o que Jesus faria em meu lugar?
    Será que motivaria pessoas a terem mais prosperidade?
    Será que motivaria pessoas a serem emocionalmente ou não, melhores do São?
    Creio que todas as nossas discussões são muito proveitosas, porém prefiro ficar com aqueles que pouco sabem, e pouco precisam para se manterem de pé.
    Sempre achei que todas as “teológicas” deveriam convergem para um único alvo, Cristo, e o grande mandamento que nos deixou, “amar o próximo como nós mesmos”, e Sua grande comissão, “Ide e fazei discípulos…”, porém o que tenho visto hoje nas igrejas, independente de suas linhas teológicas, são pessoas sendo de certa forma, formatados a usos e costumes que nos faz julgar aqueles que não os praticam.
    Me entristece saber que mais e mais estamos preocupados em estabelecer linhas teológicas, quando a mensagem foi muito simples.
    Longe de mim criticar o autor do texto, que se mostrou muito corajoso em expor uma opinião potencialmente criticável e pouco apreciada por aqueles que insistem em tentar manipular pessoas, liderados, ovelhas, seguidores ou seja como chamam.
    Ou menos ainda criticar os demais comentários, ou minimizar a importância da discussão, mas ainda acho que estamos muito longe daquilo que realmente interessa para o Reino.
    Tenho visto o tempo ser remido por Deus, profecias bíblicas se cumprindo e falsos profetas se auto declarando o próprio Deus (o que não é o caso aqui nesse blog).
    Creio que cada pessoa que comentou aqui acredite no crescimento do Reino, por isso deixo um grande e saudoso abraço a todos, e que o Pai continue nos iluminando, e nos fazendo focar mais naquilo que é eterno, assim como Paulo escreveu.

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  32. Parabéns Pedro! Ótimo artigo!
    Logo surgem aqueles que se acham extremamente equilibrados para dizer que “todas as técnicas” são boas… Por isso vemos tanta hipnose, auto-hipnose/sugestão, etc, etc, em busca da manipulação da mente das pessoas para alcançar uma suposta “espiritualidade” com nuances egípcias, orientais, etc… então temos hoje os “cristãos budistas”, “cristãos ioguis” “cristãos ateus”, etc… tudo “bem equilibrado” nos absurdos inconciliáveis…

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  33. Olá Pedro,
    Se me permite, gostaria de conversar com você sobre o tema abordado e acredito que há muitas coisas interessantes. Tenho um programa chamado Papo com Coaching, e acredito que podemos trazer esse tema para um aprendizado. Grande abraço e Deus abençoe.

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  34. Olá meu amigo, tudo bom? Gostaria de deixar aqui a minha opinião sobre o seu texto. Bem, eu acho o seguinte… realmente tem que se tomar cuidado com a teoria da prosperidade. Porque não podemos pensar só em obter coisas materiais usando o nome de Deus, e esquecer da nossa salvação, e de ganhar outros perdidos para o reino de Deus, que são as coisas mais importantes. MAS… eu não acho que pregar sobre prosperidade, seja um pecado. É só saber analisar os dois lados da bíblia que falam sobre isso, a única coisa que Deus não quer é que sejamos fanáticos pelo dinheiro. Agora… vai você viver sem o dinheiro pra ver. 1 Timóteo 6:10 “Pois a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro; o qual, cobiçando, alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”. Isso é sim algo a se pensar, sobre esse versículo. Porém, Deus diz que é o “amor” ao dinheiro que é a raiz dos males, e não o dinheiro propriamente dito. Marcos 10:25 “É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus”. Tudo bem, é outro versículo a se analisar. Mas eu penso que isso se refere ao jovem rico, que é citado anteriormente. Este não quis doar seus bens aos pobres, como Jesus disse. A maioria dos ricos são assim, apegados com a riqueza, o que leva à ganância. Inclusive alguns chegam a declarar ateísmo em público, e dizer que seu deus é o dinheiro. Mas nem todos. Se os ricos não pudessem entrar no reino dos céus literalmente, então eles não teriam direito de aceitar Jesus. O sacrifício de Jesus foi por todos, independente de cor, classe social, enfim… Os ricos podem ser salvos. Se forem humildes, e reconhecerem que o dinheiro é apenas um bem que passa. Eu creio que Jesus tenha alertado sobre isso nesse versículo, pra dar um empurrão nos ricos, e eles serem humildes. Podemos ver que Jesus tem alguma influência na área financeira. Ageu 2:8 “Minha é a prata, e Meu é o ouro, diz o SENHOR dos Exércitos”. Você não citou no texto a Igreja Universal do Reino de Deus, mas eu sei que você quis se referir a ela, porque é a igreja que mais tem a teoria da prosperidade. E eu tô citando, porque é uma igreja que conheço muito bem, e sei que eles não são apegados com o dinheiro. Eles apenas querem pregar uma visão diferente disso, para as pessoas que tem um preconceito com esse tipo de teoria. Lá eles deixam bem claro a respeito da salvação, dias de domingo e quarta feira. Tem palavra, buscam o Espírito Santo… só não tem costumes como as igrejas pentecostais, de tocar louvor com instrumentos, e outras coisas. Mas enfim… de segunda feira é o dia que falam especialmente de dinheiro. Eles querem mostrar que Deus é grande, somente isso. Se Ele é tão grande assim, criou tudo que nós vemos, porque vamos aceitar ser pequenos? Perto de Deus nós vamos continuar pequenos claro, mesmo tendo dinheiro. Mas eles mostram que Deus pode mudar a vida financeira de alguém. Há muitas pessoas que chegaram na Universal sendo moradores de rua, morando em barraco, essas coisas, hoje são empresários, ou no mínimo vivem uma vida melhor. Isso é a ação de Deus. Pra que se conformar com a miséria, aceitar viver pra sempre assim? Tem mendigo que conhece a bíblia melhor que evangélico, mas Deus na vida dele não tem nada. Como ele vai glorificar a Deus, e falar da grandeza dele pras outras pessoas? Algo a se pensar. Muita gente chama o bispo Edir Macedo de ladrão, mas… ele trabalha incansavelmente pra resgatar os sofridos, e também pregam a salvação. Esse é o trabalho da Universal, e é pra onde vai o dinheiro. Se tiver gente no meio realmente roubando… fazer o quê, aí deixa de ser pastor, simplesmente. É isso que eles fazem. Todo lugar sempre vai ter gente errada, por mais próximo de certa que a igreja pareça ser. Você deu sua opinião, tranquilo, só acho que exagerou quando disse que quem pede dinheiro pra Deus é “vítima”. Temos que tomar cuidado pra não fazer julgamentos. Cristãos devem ser unidos, nosso Deus é o mesmo. É isso aí, dei minha opinião. Não sei se você vai me responder aqui, mas se quiser, fique à vontade. Fica com Deus irmão.

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  35. Olha o que diz o Daniel a outra pessoa: “A ignorância é sua enfermidade; o conhecimento deve ser sua cura.” [Richard Baxter]
    Será que quem diz uma frase dessa para outra pessoa, está em plena saúde???
    São esses os “eleitões” que amam… que se acham, aliás, têm certeza de que são os melhores e mais saudáveis seres no planeta.

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  36. Ir. Wellington Abreu, sdb janeiro 10, 2017 — 3:36 pm

    Caro Pedro parabéns pela ousadia dá comparação!
    Não estudei administração e nem estou por dentro deste tal termo. Mas me licenciei em Filosofia e me recordo bem dos Sofistas (filósofos com a arte da retórica) que convenciam a quem queriam e davam o golpe em muitos.
    Lembro muito bem que Sócrates os combatiam desde lá, pq não se preocupavam com a verdade, somente com seus interesses.
    Vejo que hoje o sofismo ainda é muito forte, até mesmo dentro das pregações.
    Vejo pessoas muito inteligentes mas ignorantes ao mesmo tempo, pois por buscarem tanto conhecimento ficam arrogantes e esquecem que os verdadeiros sábios são humildes.
    Eu sou católico e, seja em minha igreja ou em outra, sempre repudiei a teologia que só busca a prosperidade material e social. E como filósofo sempre fui contra os pensadores totalmente antropocêntricos que esquecem do lado espiritual do homem e de sua busca pelo sobrenatural.
    Acredito que Jesus deixou muito claro que Ele se fez homem para mostrar que todos somos Humanos/Divinos é um não se separa do outro.
    Gostei muito do seu texto, leve sua ideia a frente e publique sim seu artigo. Trará uma boa questão para o mundo pensante. Assim também torna-se-á um bom profeta que anuncia e ao mesmo tempo denúncia.
    Um abraço desde o coração dá Amazônia: Manaus.

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  37. Muito bom o artigo! Realmente a Teologia da Prosperidade está perdendo força devidos aos maus “frutos” ( resultados ) proveniente dela, infelizmente a “Teologia do Coaching” está ganhando espaço, nunca tinha visto por esse lado, mas essa perigosa teologia, pode infelizmente ganhar adeptos logo logo. Creio em uma “Pregação” fundamentada na Palavra, vindo diretamente do coração de Deus para o povo, resultado de um pregador compromissado com o Deus, essas pregações são mais poderosas que um treinamento em Coaching! Tenho esperança que no Brasil, a igreja volte a ser “igreja” e tenha o perfil da noiva que Cristo anseia em vir buscar.

    Deus abençoe!

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  38. Ola Pedro,

    Sou cristão e uso várias técnicas do coaching em aconselhamento. Você está equivocado em vários pontos. Além disso os textos usados não podem ser aplicados diretamente neste contexto.

    Humanista – Existe um apelo humanista na formação do coaching, mas se aplicado com o filtro certo pode ser muito libertador. Ex. O Espirito Santo vive em você e pode te ensinar todas as coisas. O coach pode levar a pessoa e refletir junto com o Espirito que habita Nele a entender o momento que está passando e como deve lidar. Gerando uma maior dependência do Espirito e não de lideres.
    Ter metas na vida não vai contra as escrituras. Ter alguém para te ajudar nisso é Bíblico, ainda mais se tua meta for crescer na sua fé.
    Discipulado. Varias ferramentas ensinadas no coaching são extremamente uteis para encontros mais produtivos.

    Materialismo. Não foi o coaching que introduziu isso na igreja. As metas quem traz para a sessão é o cliente não o coach.

    Ceticismo. A vida do cristão não se resume ao processo de coach. Se ele quiser orar pelas suas metas, mais do que indicado.

    Dos textos utilizados:
    Jeremias – Afirmação grave dizer que o coaching faz a pessoa confiar mais no homem do que em Deus. Todo cristão que faz coaching, confia mais no homem que em Deus.???

    Tiago – Lucas 14:28-31, Provérbios 13:16, Provérbios 15:22 , Provérbios 21:5.
    Fazer planos não está errado, não submetê-los a Deus sim.

    Converse com algum coach cristão antes de fazer acusações tão graves. O mesmo serve para qualquer profissão,método, teologia que for acusar no futuro. Como exemplo, psicólogos cristãos que estudam princípios que contradizem as escrituras e mesmo assim são muito usados para abençoar pessoas.

    Se o cristão quer fazer um processo de coaching para melhorar sua vontade performance no trabalho, ministério, vida pessoal, qual o problema?

    Se o texto é direcionado como um alerta aos coaches e as igrejas, ok, Mas seria mais honroso escrever de forma mais amorosa.

    Abraço.

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  39. Acredito que temos que ter muito discernimento para falar deste assunto, pois existem profissionais muito sérios no mercado, como o Dr. Paulo Vieira, que é um homem de Deus, e como em qualquer profissão temos pessoas que tentam manipular e persuadir as outras, com técnicas de vendas, empreendedorismo etc…. mas temos o outro lado da moeda também, pregações que estimulam a igreja a deixar tudo na conta de DEUS, e não fazer absolutamente nada para conseguir algo, nem se quer trabalhar, nem procurar emprego, é o famoso discurso da “Teologia da Preguiça”. Deixam tudo para Deus fazer, e esquecem que nós temos o livre arbítrio, e temos a responsabilidade, e que de Deus não se zomba, pois tudo que plantar iremos colher. E tiram totalmente a responsabilidade do homem, e transferem para Deus. Estão desempregados mas não enviam curriculo, não se capacitam , e quando questionados dizem que Deus está no controle, será que Deus quer mesmo que você fique desempregado? Será que Deus quer mesmo que você pare no tempo e se torne vítima das circustâncias?Deus pode abrir o mar, mas nós temos ao menos que bater o cajado no chão e acreditar. No livro de provérbios temos vários textos que exortam a preguiça e a zona de conforto, e nunca vi na biblia um homem ser usado por Deus que estava desocupado. Não irei aprofundar mas gostaria que não generalizassem o Coach, pois Deus controla o Mar, o ar, os ventos, a tempestade, etc… Ele está no controle! Mas nós temos o livre arbitrio e somos responsáveis por nossas escolhas. A própria Joyce Meyer disse: “Peça, se Deus não quiser ele não vai te dar”, e quando fazemos planos de se tornar uma pessoa melhor, se capacitar, de buscar a excelencia, e dar o nosso melhor, não acredito que estamos desagradando Deus, indo na contra-mão da biblia e querendo estar acima de Deus, mas sim, reconhecer que precisamos de ajuda, e ter humildade de assumir que precisamos, se capacitar, e consagrar nossos planos para o Senhor, pois ele é a nossa esperança e dele vem a nossa força.
    Já vi pastor dizendo, “não estude, Jesus está voltando, para que fazer faculdade você precisa alcançar vidas”. E um discurso desses destruiu o sonho de uma pessoa que seria uma grande psicologa, sem contar os que nem posso imaginar. Creio que não podemos ser extremistas. Em todos os lugares encontraremos pessoas do bem e do outro lado, temos que ter a sabedoria e discernimento.
    Para finalizar deixo alguns versiculos do livro da vida, onde fica mais do que claro que nós precisamos sim sonhar, e fazer planos.

    Proverbios 4:25-26
    “Olha sempre para a frente, mantém teu olhar fixo no OBJETIVO a ser alcançado.
    Reflete sobre tuas escolhas e sobre o caminho por onde andas, e todos os teus PLANOS serão bem sucedidos”

    Provérbios 16:1
    “Ao ser humano foi concedida a capacidade de planejar, entretanto, é o SENHOR quem dá a palavra certa.”

    Habacuque 2:2-3
    “Então Yahweh me respondeu e ordenou: “Escreve a visão com toda a clareza possível em grandes tábuas, para que até o mensageiro que passa correndo a leia.
    Porquanto esta visão se cumprirá num tempo determinado no futuro; é uma visão que fala do fim, e não falhará! Ainda que demore, aguarde-a confiante; porque ela certamente virá e não se retardará.”

    Deus abençoe a todos!

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  40. Interessante amigo seu artigo, mas apenas alguns apontamentos.

    A maioria dos conceitos abordados dentro do coaching estão na bíblia e outros são deturpadas.

    Tudo que é bom satanás arumará sempre um meio de deturpar

    Se a bíblia diz “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.”, logo, ela está dizendo para ser grato por tudo.

    E o Coaching tem o conceito de gratidão.

    Se eu digo que o coaching é algo errado generalizadamente estaria dizendo que todos os conceitos do Coaching também estão errados, logo, estarei dizendo neste caso que não devemos ser gratos.

    Se somos contra a gratidão, logo, somos contra a bíblia.

    Não usei a prosperidade como exemplo pois isso daria um sermão e muito debate.

    Em suma não podes dizer generalizadamente que um processo de Coaching é errado porque se não estaria dizendo que você mesmo não acredita em muitas coisas na bíblia.

    E se há um processo de coaching para fazer as pessoas mudarem o seu estado atua para um desejado, logo, isso significa que alguem está deixando de fazer sua parte na sociedade, quem será?

    Fabio Fontes

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  41. Como não houve unanimidade sobre a validade do coaching no meio cristão, resta aguardar o julgamento de Deus por meio de sua Palavra, mais afiada que espada de dois gumes, capaz de separar o que é adoração verdadeira do coaching como um fim em si mesmo.

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  42. Agostinho Teixeira fevereiro 10, 2017 — 6:08 pm

    Boa noite.
    Meu nome é Agostinho Teixeira, e vivo interessado e envolvido com as verdades da Palavra de Deus, sempre a aprender.
    Gostei de muitas das opiniões que foram escritas acima e me entristeci com outras partes que preferia ler de relance.
    Há três meses fiz um treinamento de 2 dias inteiros sobre Coaching aplicado a Homens de negócios e Profissionais Cristãos.
    Gostei essencialmente da parte que se aprendia a fazer “boas perguntas”, e do cuidado e insistência dos Palestrantes e incentivar à “Oração” para que as decisões e encontros de coaching fossem guiadas pelo Espírito Santo.
    Pareceu-me interessante estas partes.
    No entanto algo em mim testificava que havia algo errado em todo processo de “Coaching”, especialmente se aplicado na Igreja, que vou passar a explicar com minha limitada capacidade.
    Dando uma olhada aos Evangelhos, vejo de facto Jesus a fazer excelentes perguntas, tanto a Fariseus, como aos Discípulos e a outras pessoas de várias posições sociais, como foi o caso do Jovem Rico, ou como o caso da mulher a quem queriam apedrejar e perante a pergunta de Jesus “Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” João 8:7.
    Observando vários exemplos, percebi que Jesus fazia boas perguntas, mas acabava sempre por usà-las a fim de dar boas e excelentes respostas de ensino e não com o fim obter das pessoas as soluções conforme ocorre no Coaching.
    Em meu ponto de vista, o Coaching na Igreja vem tomar o lugar do ensino dado no Discipulado e ocupar o lugar do Pastor, cuja tarefa é acompanhar o crente com amor no ensino da Palavra de Deus, ajudando-o a aplicar à sua vida, tendo por exemplo a vida de Jesus, dos seus discípulos e também do próprio Pastor que acompanha a ovelha, e dela cuida.
    Assim parece-me que neste processo pouco ou nenhum lugar há para o coaching, ainda que algo com muito cuidado se possa utilizar no aconselhamento, com o cuidado de apontar para as directrizes da Palavra de Deus, mais que buscar as soluções no interior do indivíduo.
    De facto o coaching centra-se no “indivíduo” como tendo nele as melhores soluções para a sua vida, em lugar de colocar Deus no centro e na dependência que o individuo tem ou deve ter de Deus.
    Estes são a meu ver alguns dos pontos críticos e sérios que pode desviar as pessoas do foco, da dependência da Pessoa de Deus.
    Na empresa onde trabalho, estamos a ter acompanhamento de coaching acerca de um ano, acompanhado de formação de recursos humanos, vendas, relacionamentos, entre outras no sentido de levar as pessoas a se integrar melhor nas tarefas para as quais apresentem melhor apetência, com o fim de conseguir o melhor deles.
    Ainda que tem tido alguns bons resultados, confesso que aponta para o sucesso humano, para as capacidades que estão em nós mesmos encorajando a seguir regras e princípios para melhores resultados.
    Nem tudo me tem agradado, porque verifico que é de facto muito voltado para o Humanismo e materialismo, e ainda que usem vários conceitos provenientes dos estudos das Universidades, alguns dos quais também encontramos na Bíblia, mas é muito desprovido de Deus, confiança e dependência essencialmente no homem.
    Também tenho verificado que para além das muitas filosofias humanas envolvidas tem várias influências de origem Budista e de outras seitas e religiões. Algumas das ideias que aplicam, provêm de Tribos, como o caso do WIFLE, em que cada pessoa nas reuniões tem a oportunidade de num minuto dizer o que lhe correu de bem e o que lhe correu mal, nos dias ou semana anterior. Inicialmente pensei tratar-se de um quebra gelo, mas continuo a não perceber a vantagem e o proveito, pois cada pessoa pode mesmo dizer que não suporta certa pessoa que se encontra nessa mesma reunião e porquê, sendo que raramente esse desabafe não mude a situação desse relacionamento. Poderá haver outros casos em que dê lugar a reconciliação.
    Enfim, termino agradecendo a paciência de quem ler este parecer e a compreensão para esta minha opinião, bem como pela minha dificuldade em me exprimir de forma mais adequada.
    Gostaria de sugerir aos queridos irmãos em Cristo que têm participado ao longo destas opiniões que procuremos usar de simplicidade e muito amor, pois não me adianta escrever o que quer que seja e ser muito erudito se não tiver/agir com amor, pois esta é a base do Cristianismo, Deus é AMOR. E é pelo amor que os outros saberão que somos seus discípulos.
    Tenho me aplicado nos últimos anos de minha vida a este “viver em amor”, pois dei-me conta várias vezes que sem ele a boa mensagem perde poder, as feridas e ataques que cheios de razão podemos causar a outros, nos afastam de nossa chamada principal de amar os irmãos e o próximo, pois só assim estaremos a amar a Deus.
    Contudo, respeito as opiniões dos irmãos que discordam de mim, pois têm as suas boas razões, as quais também atendi e procuro considerar.
    Deus muito vos abençoe, e que tudo quanto fizermos seja para Glória de Deus e amor ao próximo.
    Agostinho Teixeira

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  43. Meu amigo você foi infeliz no seu artigo.
    Você generalizou uma ferramenta que pode ajudar pessoas mudarem suas vidas, Isso não é bom? Poder ver pessoas mais felizes, realizadas e cumprindo sua missão e propósito de vida? Qual sua angustia? Pelo que percebo você é um Religioso que ainda com a mentalidade dos fariseus e companhia.

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  44. Olá administrador do site e leitores. Admiro muito seu ponto de vista e colocações acima descrita. Quero dizer que sou um cristão, servo de Deus desde meus 9 anos de idade. Eu tinha vários traumas de infância que eu jamais imagina que tivesse, sempre fui cristão, servo de Deus e por incrível que pareça Deus usou Coaching para curar minha vida. Em todas as áreas, Espiritual, família, conjugal, filhos, social, saúde, servir, intelectual, financeiro, profissional e emocional. Hoje sou um servo de Deus muito mais fiel, mais amoroso, sirvo muito mais o próximo, sou um marido muito melhor, um filho que meus pais sempre quiseram, e tudo isso através do Coaching. (Deus usou coaching para me curar). fiquei tão grato que fiz uma formação em Coaching depois de ter passado pelo processo e hoje abençoo vidas através disso. Então acredito que ler alguma definição de coaching sem entender na prática para qual situação isso te leva é um pré julgamento que pode ser da forma certa ou não tão certa. Acredito também que quem escreveu esse post nunca passou por uma sessão de coaching para entender na práticao que realmente será tratado dentro de SI. Pois com toda bagagem de vida e experiências maravilhosas e poderosas na vida dos clientes só posso afirmar que, muitos por terem traumas distorcem o que veem e leem através dos seus filtros de percepção, e acabam por buscar informações até mesmo na bíblia para afirmar aquilo que estão vendo (entendendo da maneira deles). Mas eu ainda creio num mundo onde as pessoas serão curadas e passarão a ser bênção, sem julgar o diferente como errado, entender que Deus age nas diferenças.

    Meu conselho é: Conheça coaching na prática e depois avalie com todas informações verdadeiras que você obteve.

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  45. Que assim seja irmão, você acertou. Amém

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  46. Parabéns pelo texto, sensacional, o querer e poder, tem feito as pessoas se tornarem cegas, e ai caba virando cego guiando cego. De novo parabens pelo texto.

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